Hoje em dia, a colocação de chumbo para reparar dentes partidos já é uma realidade relativamente distante. Saiba porquê.
Com a evolução da Medicina Dentária, os materiais utilizados para a restauração de dentes partidos também foram evoluindo. No século XIX, começou-se a utilizar o chumbo para fazer coroas dentárias protéticas. E, hoje em dia, no século XXI, é já considerado um método antiquado. Pergunta-nos: “porque já não se coloca chumbo em coroas dentárias partidas”? E nós respondemos-lhe neste artigo.
Do chumbo em coroas dentárias partidas… À cerâmica!
A amálgama de prata, também conhecida como chumbo, começou a ser utilizada pela sua resistência. Mas, com as investigações realizadas, começou a perceber-se que, a longo prazo, este material podia ter consequências para a Saúde geral. Porque o chumbo pode provocar reações adversas ao organismo ao longo do tempo, por libertar mercúrio e outros metais pesados. Que se depositam em vários órgãos e tecidos ao longo do tempo. Para não falar, claro, das implicações em termos estéticos. Com os materiais que já existem, e através da biomimética dentária, consegue-se imitar na perfeição a cor e o formato dos dentes naturais. E essas alternativas tornaram-se mais apelativas.
Tenho chumbo em coroas dentárias partidas. . . E agora?
Apesar de, hoje em dia, as restaurações em chumbo já não serem utilizadas, é provável que, se as suas não estiverem danificadas, o Médico Dentista não recomende a sua remoção. Mas, claro, se comprometer a sua estética e o seu conforto, poderá sempre removê-las e substituí-las. Por um material que vá mais ao encontro das suas preferências e expectativas.
Se tem dúvidas se pode ou não manter as restaurações feitas com recurso a chumbo na sua boca, deve consultar um dentista que avalie o seu caso específico. E, tendencialmente, caso não comprometa nem a sua Saúde Oral, nem a sua Saúde geral, poderá manter as suas restaurações em chumbo.
Sabia que...?
A Biomimética Dentária é a área da Medicina Dentária que permite que a sua boca volte a ter o aspeto mais natural possível. Através da utilização de materiais que mimetizam as propriedades dos tecidos perdidos. Devolvendo-lhe, assim, todas as propriedades funcionais, mecânicas e estéticas.
A cerâmica e a porcelana começaram a ser introduzidas na prática odontológica a partir de 1900. E, por isso, são ainda os materiais preferenciais da escolha dos Médicos Dentistas.
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